1. |
Bovinocultura
03:09
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Todo mundo é boi.
Todo mundo é boi.
Todo mundo é boi.
Todo mundo é boi.
Eh, boi
Todo mundo é boi.
Todo mundo é boi.
Todo mundo é boi.
Todo mundo é boi.
Eh, boi
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2. |
Whats going on?
03:20
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O sol queima a retina
como espinho venenoso
O mato cresce e engrossa
e gente morre o tempo todo
Cada rolê, cada função
É uma odisseia no espaço urbano
Subjetivando a manutenção adequada na sagrada
sanidade mental
Toda a correria visa sempre a sobrevida
Todo tempo, todo mundo
invade uma bastilha
Whats going on?
Whats going on?
Whats going on?
Whats going on?
Chupando a pastilha o PM ajeita o coldre.
O medo da desordem atinge sempre que não soube,
se virar, pra procurar, pra encarar, pra desarmar a bomba H
Invariavelmente a vida exige sapiência, paciência, uma dose de ciência.
Tem que ser MacGiver pra escapar dessa prisão sem muro
vigiada incessantemente por gente descente
fiscal da conduta geral com uma arma engatilhada e o dedo tremulante
e o estrabismo moral pra enquadrar qualquer passante
Whats going on?
Whats going on?
Whats going on?
Whats going on?
A sociedade organizada contra toda indiferença
Raça, credo, afeto, casa corpo, ideia e renda
Entenda, já dizia Kieslowiski
A fraternidade é vermelha
A velha ideia clara em evidencia
Nesse prédio não tem saída de emergência
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3. |
A cena
02:38
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A cena que obriga o camarada ir pra briga, obrigado.
Mas ninguém aqui é gado.
Não sou agregado, não sou obrigado a ser grato.
Pelo seu agrado
A cena que obriga o camarada ir pra briga, obrigado
Isso é fato eu vim do mato onde o calibre é valorizado.
Não tem espaço e é podado.
Quem não se encaixa no quadrado.
A cena que obriga o camarada ir pra briga, obrigado.
Mas ninguém aqui é gado.
Não sou agregado, não sou obrigado a ser grato.
Pelo seu agrado
Você sorri cheio de dentes.
Condescendente, com o extermínio de quem é diferente.
Tribos sem descendentes.
E dão espaço pros pastos e campos pra sementes, campos pra sementes, campos pra sementes
Lara larararara la larara larararararara la lara
Lara larararara la larara larararararara la lara
Onde o caráter se mede
por hectare.
O ruminante é o dominante.
Onde a soja viceja
os verdes campos é aqui no matão.
Onde o caráter se mede
por hectare.
O ruminante é o dominante
é aqui no matão
Camionete e caminhão
A cena que obriga o camarada ir pra briga, obrigado.
Mas ninguém aqui é gado.
Não sou agregado, não sou obrigado a ser grato.
Pelo seu agrado
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4. |
Galdino
01:49
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5. |
Todos contra parede
04:07
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Todos contra parede
Nessa cidade outro refém, contra parede
Onde não cabe mais ninguém, contra parede
Do pé da base ao alto escalão
cheque mate babylon
Todos contra parede
Nessa cidade outro refém, contra parede
Onde não cabe mais ninguém, contra parede
Do pé da base ao alto escalão
cheque mate babylon
Eu quero ver quem vai ser
o ginete do dragão
que cospe fogo e quer te jogar no chão
Que te dá asas mas o voo é ilusão
Te dá o gosto mais o doce é do patrão (cheque mate maladrão)
Todos contra parede
Nessa cidade outro refém, contra parede
Onde não cabe mais ninguém, contra parede
Do pé da base ao alto escalão
cheque mate babylon eu disse
Todos contra parede
Nessa cidade outro refém, contra parede
Onde não cabe mais ninguém, contra parede
Do pé da base ao alto escalão
cheque mate babylon
Vida suave a gente deixa pro loques
Que não aguenta a enxada mas quer dar o bote
O Face é lindo mas não mostra o mote
Sabe se quando dorme cedo chegasse primeiro ao pote
Mas não é nada garantido que o final é feliz
Sabe se bem que essa estrada sempre está por um triz
E essa viagem de busão pode deixar cicatriz
Pois doze horas de ida e volta não é trabalhado de miss
Corra que o busão já vem, CORRA
Corra que o leão também, CORRA
Corra que o busão já vem
Do pé da base ao alto escalão
cheque mate Babylon, eu disse
Corra que o busão já vem, CORRA
Corra que o leão também, CORRA
Corra que o busão já vem
Do pé da base ao alto escalão
São várias histórias vazias vagas de vitórias
na boca de quem conta nunca tem derrota
O caminho de volta é serventia da casa
fica na direita pra não atrapalhar a massa
Essa cidade parece de "Durepox"
Que de remendo em remendo arremedou o Ox
E essa biqueira pega tudo que é lóque
Levando pras esquinas os caras que aguentam o choque
Corra que o busão já vem, CORRA
Corra que o leão também, CORRA
Corra que o busão já vem
Do pé da base ao alto escalão
cheque mate Babylon, eu disse
Corra que o busão já vem, CORRA
Corra que o leão também, CORRA
Corra que o busão já vem
Do pé da base ao alto escalão
cheque mate Babylon
Larara ha ha ha ha ra
Larara ha ha ha ha ra
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6. |
Faço frete
04:04
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Carrego aterro
Desterros e mudanças
Carrego aterro
Desterros e mudanças
Só não carrego,
Não, carrego, não carrego você.
Você!
Areia demais pro meu caminhão.
Areia demais pro meu caminhão.
Areia demais pro meu caminhão.
Eu faço frete, eu faço frete!
Eu faço frete, eu faço frete!
Eu faço frete, eu faço frete!
Eu faço frete, eu faço frete!
Na minha Kombi eu levo tudo prateleira e armário,
banquinho, escrivaninha.
Só não carrego você!
Só não carrego você!
Na minha Kombi eu levo tudo prateleira e armário,
banquinho, escrivaninha.
Só não carrego você!
Só não carrego você!
La Lararararara rara
La Lararararara rara
La Lararararara rara
Carrego aterro
Desterros e mudanças
Carrego aterro
Desterros e mudanças
Só não carrego você!
Areia demais pro meu caminhão.
Areia demais pro meu caminhão.
Areia demais pro meu caminhão.
Eu faço frete, eu faço frete!
Eu faço frete, eu faço frete!
Eu faço frete, eu faço frete!
Eu faço frete, eu faço frete!
Na minha Kombi eu levo tudo prateleira e armário,
banquinho, escrivaninha.
Só não carrego você!
Não carrego, não carrego, não carrego você.
Na minha Kombi eu levo tudo prateleira e armário,
banquinho, escrivaninha.
Só não carrego você!
Não carrego, não carrego, não carrego você.
La Lararararara rara
La Lararararara rara
La Lararararara rara lara
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7. |
Bugre poderoso
04:20
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Eta Bugre sem alma
Esse Bugre é poderoso
Eles pensam que te matam
Cê aparece de novo
Eta Bugre sem alma
Esse Bugre é poderoso
Eles pensam que te matam
Cê aparece de novo
Na rua é pivete
Caipora sou no mato
Baiano na portaria
Cidade sou laguarto
Mendigo embaixo da ponte
Um drão no meio pátio
Na quebrada sou mais um negro
Pro branco mais um capacho
LERARAUERA
Leraieraeraie
LERARAUERA
Leraieraeraie
LERARAUERA
Leraieraeraie
LERARAUERA
Leraieraeraie
Eta Bugre sem alma
Esse Bugre é poderoso
Eles pensam que te matam
Cê aparece de novo
Eta Bugre sem alma
Esse Bugre é poderoso
Eles pensam que te matam
Cê aparece de novo
Mirado sou de morte
Contando só com sorte
Vivo triste, alegre ou morto
na esquina ou no poste
Uns passam e me olham
Outros olham e não vê
Sem nada nas minhas mãos
Sem alma pra dar vender
Eta Bugre!
Eta Bugre sem alma
Esse Bugre é poderoso
Eles pensam que te matam
Cê aparece de novo
Eta Bugre sem alma
Esse Bugre é poderoso
Eles pensam que te matam
Cê aparece de novo
Assim me chamam de Bugre
Sem menos entender
Sem alma pra lavar
E contas para acertar
Reza pra chorar
Que fé vai ter que ter
No dia que eu cansar
É melhor você correr
LERARAUERA
Leraieraeraie
LERARAUERA
Leraieraeraie
LERARAUERA
Leraieraeraie
LERARAUERA
Leraieraeraie
Eta Bugre sem alma
Esse Bugre é poderoso
Eles pensam que te matam
Cê aparece de novo
Eta Bugre sem alma
Esse Bugre é poderoso
Eles pensam que te matam
Cê aparece de novo
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8. |
Macunaíma Jackson
03:41
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Branco
É a palma da minha mão
Branco
É a sola do meu pé
Branco
É o branco do meu olho
Branco
Meu cabelo vai ser branco
O asfalto é preto
A carne é preta
Quando o Guarani, Kaiowa, Ianomâmi, Pataxó, resolver descer
Quero ver o que vai acontecer
LGBTQI+, negro, periferia, resolver descer
Quero ver o que vai acontecer
Dessa vez sem rima
Karnak deu a letra, “alma não tem cor. Então por que eu sou branco?”
Será que o importante é adiar o fim do mundo?
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
Quando eu ficar, branco meu bem, eu vou acontecer
Quando eu ficar, verde neném, se nem vai me reconhecer
Não, não!
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
Macunaíma, Macunaíma, Macunaíma Jackson
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9. |
Zé da Silva
04:17
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Seu Zé da Silva cumpre a vida Sol a sol
Olha no céu chuva D’Agota que caiu
É só saudade do sertão do Ceará
É só lembrança do crescer do seu plantio
Seu Zé Da’gota
Olha o sol que rasga o chão
Olha o trovão que vai cair do arranha-céu
Que bom seria essa chuva no sertão
E o sol nascia nessa torre de babel
Seu Zé da silva cumpre a vida sol a sol
Olha no céu estrela guia que seguiu
É só saudade de qualquer outro lugar
É só lembrança do que nunca existiu
Seu Zé da gente
Olhe o trovão rasgar o céu
Olha de perto o sol nascer rachando o chão
Que bom seria esse sol no arranha céu
Que bom seria essa chuva no sertão
Seu Zé da Silva cumpre a vida Sol a sol
Olha no céu chuva D’Agota que caiu
É só saudade do sertão do Ceará
É só lembrança do crescer do seu plantio
Seu Zé Da’gota
Olha o sol que rasga o chão
Olha o trovão que vai cair do arranha-céu
Que bom seria essa chuva no sertão
E o sol nascia nessa torre de babel
Seu Zé da silva cumpre a vida sol a sol
Olha no céu estrela guia que seguiu
É só saudade de qualquer outro lugar
É só lembrança do que nunca existiu
Seu Zé da gente
Olhe o trovão rasgar o céu
Olha de perto o sol nascer rachando o chão
Que bom seria esse sol no arranha céu
Que bom seria essa chuva no sertão
Seu zé da Silva, Seu Zé da Silva
O meu sertão açoita o sol encobre a miséria.
A violência afluiu
Lágrima seca lá na cheia toca n'àgua e se apeia
e some toda a aflição de quem partiu
Seu zé da Silva, Seu Zé da Silva
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10. |
Última prece
04:08
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Oh, não me mate agora
Que eu vi o clarão
Não,
me roube a alma.
Que eu vi o vão!
Nunca meu pé pisou tão firme
E tão pesado
Nesse chão
Nunca meu pé pisou tão firme
E tão pesado
Nesse chão
Eh,
Se eu não tivesse fome
Se eu não tivesse sede
Se eu não tivesse sono
E se eu fosse dono?
E se eu fosse dono?
E se eu fosse dono?
E se eu fosse dono?
Oh,
não me tire a vida
Não vou ficar no breu
Vai, poupe minha sina
Esse bem é meu!
Nunca meu pé pisou tão firme
E tão pesado
nesse chão
Nunca meu pé pisou tão firme
E tão pesado
nesse chão
Eh,
Se eu não tivesse fome
Se eu não tivesse sede
Se eu não tivesse sono
E se eu fosse dono?
E se eu fosse dono?
E se eu fosse dono?
E se eu fosse dono?
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11. |
Ninguém
03:22
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Não é ninguém, sem nem
Cego de sol e seco de chão
Parece ninguém
Sem nem, sem bem e sem vão
Não é ninguém, sem nem
Cego de sol e seco de chão
Parece ninguém
Sem nem, sem bem e sem vão
Parece ninguém, parece ninguém
Sem nem, sem bem, sem nem, sem vem, sem vão.
Parece ninguém, parece ninguém
Sem nem, sem bem, sem nem, sem vem, sem vão.
Nem bem se vê quem vem.
Se bem que há, quem vai sem bem saber quem é!
Nem bem se vê quem vem.
Se bem que há, quem vai sem bem saber quem é!
Parece ninguém, parece ninguém
Sem nem, sem bem, sem nem, sem vem, sem cão
Parece ninguém, parece niguém
Sem nem, sem bem, sem nem, sem vem, sem cão
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12. |
MS Burn
02:36
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|||
Burn
MS burn, burn
Turn
MS burn, burn, burn
Burn
MS burn, burn
Turn
MS burn
E tá na cara que esse boi tá bombado, louco
Tá na cara que é trangenicado, é!
E assim a arroba deles vão ficando mais alta
É riqueza pros deles, miséria pros nossos
Não quero saber temos que entrar nesse negócio.
Neguim tá tendo um troço. Neguim tá tendo um troço!
Burn
MS burn, burn
Turn
MS burn, burn, burn
Burn
MS burn, burn
Turn
MS burn
Tá na cara que essa terra é de bugre, véio!
Teu império em cima de sangue nativo. É!
E assim a arroba dele vai ficando mais alta
É riqueza pros deles.
Miséria pros nossos!
Não quero saber, temos que entrar nesse negócio.
Neguim tá tendo um troço, Neguim tá tendo um troço
Burn
MS burn, burn
Turn
MS burn, burn, burn
Burn
MS burn, burn
Turn
MS burn
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